Olá leitores. A técnica do splash consiste em fazer uma fotografia de um objeto (ou um líquido) caindo em um líquido, formando um desenho, uma forma única registada de forma extremamente rápida. Ao cair ele faz um … splash.
O auge do splash é conseguir fazer as coroas.
É uma arte meio complicada, por isto que existem cursos de vários dias ensinando como fazer (como na Eduk) e até livros dedicados, como “ESTÚDIO: FOTOGRAFIA, ARTE, PUBLICIDADE E SPLASHES”. Para fazermos os splashes há a necessidade de prepararmos o ambiente, pensando na iluminação contínua, pois será muito difícil de se utilizarem flashes. Estas são mais antigas e foram feitas com flash. Mas como deu trabalho a sincronia!
Normalmente utilizamos altas velocidades, então o flash não conseguirá acompanhar. Além da velocidade máxima de sincronismo geralmente ser de 1/200s ou 1/250s, a reciclagem é lenta. Só uma foto será feita com flash em cada queda.
Um ponto crítico é o foco. Como não dá tempo de fazer o foco durante a foto, é necessário fazer o foco anteriormente e prever onde o objeto será clicado. O ideal seria usar uma abertura pequena, para aumentar a área focada, mas isso implica em aumentar o ISO, caso não se tenha uma super iluminação disponível. Fiz em f/2,8 – 1/2000s e f/4 – 1/1000s
Cliquei estas fotos de forma totalmente manual e sozinho. O ideal seria pelo menos um ajudante para lançar a fruta. Mas usei tripé e um cabo disparador, para manter a máquina estática e sem balançar como o dedo no disparo.
Para gotas existem gotejadores automáticos. Também existem sensores infravermelhos, que ao captarem as gotas ou objetos caindo disparam o flash e clicam as fotos.
Uma brincadeira que se pode fazer é colocar em velocidade mais lenta e registrar o rastro da queda dos objetos. Na primeira 1/100s e na segunda 1/30, aumentando o rastro. Neste caso, é bom focar no objeto que ficará imóvel.
Até o próximo assunto.